segunda-feira, 31 de outubro de 2011
QUANTOS ANOS ELA TERIA...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
CINDERELA, BRANCA DE NEVE E OUTRAS DONZELAS
CINDERELA, BRANCA DE NEVE E OUTRAS DONZELAS
SUAS HISTÓRIAS TÃO BELAS
PAUTAM SONHOS E ASPIRAÇÕES
FINAIS JUSTOS E SEMPRE FELIZES
ALEGRANDO CORAÇÕES.
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DESLUMBREI-ME COM ESSA MAGIA
E ESPERANÇAS VIERAM DA FANTASIA
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MAS A VIDA É COMPLICADA
UM PRÍNCIPE GALANTE ME ABORDOU
LINDO, FACEIRO, CHEIO DE LÁBIA
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NUM SAPO ELE SE TRANSFORMOU
FAZENDO MINH´ALMA CHORAR
FOI TANTA DOR QUE ME CAUSOU
QUE DESENCANTOU-ME PARA AMAR
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ESSAS HISTÓRIAS ME FASCINAM
DESFRUTO DA LEVEZA PARA CONTRASTAR
COM TODAS DESILUSÕES QUE ESSA VIDA
TROUXE DE BANDEJA PRA ME OFERTAR
(20/10/2011)
Ninguém tem tudo ao mesmo tempo. Acho que a felicidade é tão grande, que foi fragmentada para que cada um de nós a experimente um pouco.
Fico grata às compensações, e, alegre, sigo em frente. Em primeiro lugar, a paz!
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
AMOR INCONDICIONAL
sábado, 15 de outubro de 2011
CONHEÇO-O DE ALGUM LUGAR
CONHEÇO-O DE ALGUM LUGAR
QUANDO NOS MUDAMOS DE BH PRA CÁ, A ÚNICA ATRAÇÃO DAQUI ERA A FEIRINHA DE SÁBADO E DOMINGO.
ALI FICAVA ABARROTADO DE GENTE, QUE ERA ATÉ DIFÍCIL ALGUÉM SE MOVIMENTAR.
EU LEVAVA MEUS FILHOS, E A PRIMEIRA COISA QUE FAZÍAMOS ERA PARAR NUMA IMENSA FILA, PARA BEBERMOS CALDO DE CANA.
O RAPAZ DA ENGENHOCA ERA MUITO MAGRO, BRANCO, CABELOS PRETOS E LISOS, O ROSTO CHEIO DE RUGAS PROFUNDAS, O QUE NÃO DAVA PARA AVALIAR A SUA IDADE, OU ENTÃO PARECIA QUE ERA UM JOVEM MUITO SURRADO PELA VIDA DIFÍCIL.
EXTREMAMENTE GENTIL, ELE NOS SERVIA ENQUANTO CONVERSAVA CONOSCO, FALANDO DA SUA VIDA PROMISSORA. ERA MUITO ALEGRE E DIZIA QUE DURANTE A SEMANA ELE TRABALHAVA EM OUTRA FUNÇÃO, MAS NESSES DOIS DIAS, O SEU PRAZER MAIOR ESTAVA NAQUELE NOVO EMPREENDIMENTO.
NUM DIA, AO CHEGAMOS LÁ, ELE ESTAVA MAIS FELIZ AINDA, PORQUE ESTAVA ACOMPANHADO DO SEU FILHO PEQUENO. NOS APRESENTOU O MENINO, E LOGO EM SEGUIDA FICOU ORGULHOSAMENTE ENSINANDO-O SOBRE A IMPORTANCIA DE SABER TRATAR UM CLIENTE.
O TEMPO FOI PASSANDO, E DEPOIS NÃO O VIMOS MAIS LÁ.
DEIXAMOS DE FREQUENTAR A FEIRA POR DIVERSOS MOTIVOS. FALTA DE TEMPO, E TAMBÉM PORQUE O COMÉRCIO SE EXPANDIU UM POUCO, PELOS LADOS DE CÁ.
NO COMEÇO DESSE ANO EU SUBIA A RUA PRINCIPAL, QUANDO ME DEPAREI COM ELE, VESTINDO O MESMO MODELO DE JALECO AZUL, E O ROSTO ERA O MESMO DE HÁ QUINZE ANOS ATRÁS.
PAREI PARA OBSERVA-LO PENSANDO ASSIM: CONHEÇO ESSE RAPAZ DE ALGUM LUGAR!
NA FRENTE DELE ANDAVA O SEU FILHO, AGORA CRESCIDO, CUJA IMPACIÊNCIA COM O PAI, ERA INFELIZMENTE MUITO VISÍVEL.
QUANDO LEMBREI-ME DO CALDO DE CANA, EU LHE DISSE: OI, TUDO BEM..., MAS ELE NÃO RESPONDEU!
ELE ESTICOU SEU BRAÇO PRA FRENTE, PARA QUE SEU FILHO PEGASSE EM SUA MÃO, O QUE NÃO ACONTECEU. LOGO EM SEGUIDA, ELE CUTUCOU COM O PÉ DIREITO O DEGRAU DO MEIO FIO, E SEGUIU COM INSEGURANÇA, O RAPAZINHO QUE ANDAVA MUITO DEPRESSA, PARECENDO ENVERGONHAR-SE DELE.
CONTINUEI A OBSERVA-LO, E VI QUE ELE ESTÁ CEGO.
LEMBREI-ME DO SEU ENTUSIASMO PARA PROGREDIR NA VIDA, E MEU CORAÇÃO DOEU.
SENTI UM NÓ NA GARGANTA, E DEIXEI AS LÁGRIMAS ROLAREM!
(15/10/2011)